CORRELAÇÃO DAS CEFALEIAS SECUNDÁRIAS COM OS SINAIS DE ALERTA
A anamnese cuidadosa e o exame físico continuam a ser a parte mais importante da avaliação do paciente com dor de cabeça. Uma história completa deve investigar o aparecimento de dor de cabeça, qualidade, localização e irradiação de dor, sintomas associados experimentados antes e durante a dor de cabeça, condições médicas concomitantes, uso de medicação, trauma ou intervenções recentes, etc.
O exame físico geral e neurológico deverão direcionar a identificar anormalidades que foram coletadas durante o histórico do paciente. Chamamos atenção para:
• Ectoscopia e palpação do segmento cefálico / crânio (ao identificar turgência na artéria temporal superficial, lembra das arterites); avaliar as disfunções temporomandibular;
• Fundo de olho (se papiledema, pensar nos tumores cerebrais, ainda em mulheres obesas, associar a Hipertensão intracraniana idiopática);
• Midríase e hiperemia (no glaucoma); diplopia + náuseas + dor de cabeça (intoxicação por monóxido de carbono);
• Alteração de consciência e/ou orientação (associar aos tumores, as HSA, as meningites, pós TCE nos hematomas extra e sub durais, etc.);
• Sinais neurológicos focais, rigidez de nuca, sinais de irritação meníngea, sinal de Babinski (correlacionar as Hemorragias Subaracnóideas espontâneas pós ruptura de Aneurismas, as meningites, nestas lembras a presença de febre, etc.);
• Muita atenção!!! Sempre recordar que tomografia de crânio normal, não exclui hemorragia subaracnóideas e meningites;
*** Com informações da Sociedade Brasileira de Cefaleia – Sociedade Brasileira de Cefaleia (sbcefaleia.com.br)