Em vídeo gravado no último dia do AAIC 2023, Raphael Spera passa a palavra para Ricardo Nitrini, que salienta a chegada de novos medicamentos, o trabalho desenvolvido pela ABN e a importância que têm os neurologistas nos cuidados com pacientes portadores de demência e Alzheimer.
“O diagnóstico de demência começa com o diagnóstico topográfico, com a correlação clínico-patológica, e isso quem faz melhor é o neurologista”, afirma.
O professor titular de Neurologia da USP conta que poucas pessoas se interessavam por demência na época em que começou sua residência médica, cenário que o tempo tratou de transformar. Hoje, pontua, os neurologistas são procurados, na maioria das vezes, por pacientes com sintomas da doença. É uma área em franco crescimento, ele assevera.
Para o dr. Ricardo, os médicos precisam pesquisar, publicar, participar de toda sorte de atividades, de congressos nacionais a webinars da ABN. “Mas isso ainda é pouco”, pondera. Também é necessário marcar presença em congressos fora do país, como o AAIC, cuja próxima edição acontecerá na Filadélfia (EUA), tanto para defender o melhor tratamento possível aos pacientes quanto para manter a posição de liderança da especialidade no Brasil.
Veja a seguir:
