Jovens que sobreviveram a um Acidente Vascular Cerebral, AVC, que subsequentemente sofrem convulsões parecem ter um risco 2,53 vezes maior de desenvolver demência nos cinco anos seguintes ao episódio do que os demais, de acordo com a análise recém-publicada no Neurology Today.
O estudo identificou 23.680 pacientes de idades entre 18 e 60 anos que sofreram acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico entre 1º de janeiro de 2006 e 31 de dezembro de 2009. Os pesquisadores extraíram as informações do banco de dados IBM Watson Health MarketScan Commercial Claims and Encounters, que rastreia registros de assistência médica, incluindo dados de nível individual e longitudinal, de pacientes com até 64 anos de idade cobertos por planos de saúde privados nos Estados Unidos. Houve acompanhamento dos usuários por cinco anos.
Os pacientes foram excluídos do estudo se seus registros médicos incluíssem códigos ICD-9 (Classificação Internacional de Doenças) na linha de base para demência, tumores cerebrais, exposição a toxinas, lesão cerebral traumática e doenças neuro-infecciosas. Eles tinham de estar registrados no banco de dados por pelo menos um ano antes do acidente vascular cerebral e por cinco anos depois.
Após o ajuste para possíveis fatores de desvio, incluindo o uso de medicamentos anticonvulsivantes, o estudo descobriu que aqueles que desenvolveram convulsões após um acidente vascular cerebral apresentaram um risco significativamente maior de demência em comparação com os sem convulsões, com uma taxa de risco de 2,53 para todos os AVCs, 2,52 para AVC isquêmico e 2,80 para AVC hemorrágico.
Para mais informações sobre a pesquisa e leitura da matéria completa, acesse: https://journals.lww.com/neurotodayonline/blog/breakingnews/pages/post.aspx?PostID=1248