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Diagnóstico e manejo das encefalites autoimunes

Boa tarde, meu nome é André Palmini, tenho o prazer de compartilhar os aspectos principais da apresentação do professor Fernando Cendes em palestra no Congresso Brasileiro de Neurologia sobre o diagnóstico e tratamento de cefalia e doença autoimune.

O Fernando trouxe uma série original da Unicamp por meio da qual mostrou que a probabilidade de encontrar autoanticorpos no sangue ou no líquor aumenta quando os indivíduos, além de uma apresentação clínica sugestiva, têm uma, duas ou três das seguintes manifestações: hipoventilação, desaltonomia e alterações da consciência. Outro aspecto importante da exposição foi a série de pessoas com epilepsia crônica, buscando a existência de autoanticorpos em pacientes com diversos tipos de etiologias de epilepsia e tentando ver uma base possivelmente relacionada à etiopatogenia dessas cefalias autoimunes ou desses autoanticorpos.

Confirmando dados da literatura, a prevalência de autoanticorpos em epilepsia crônica é baixa. Na série da Unicamp, foi de 2,2% – 2,5%, o que fecha mais ou menos com 3% – 3,5% da literatura e mostrando que ocorrem mais em pacientes com esclerose hipocampal.

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